“ Não me julgue por não ser igual. Carrego a verdade aqui no olhar... “ (Só Rezo – NX Zero)
Eu sinto saudades do tempo em que ficávamos apaixonados
de verdade. Sinto falta de quando as pessoas sofriam por sentir saudades. Sinto
falta de quando as conversas se pautavam em coisas sadias e não na quantidade
de balada em que ficamos de porre.
A pouco tempo eu comentava que os valores haviam se
invertido. Mas hoje eu percebo que na realidade eles se perderam. As pessoas
estão mais preocupadas com a vida social, com a estética, com a “putaria” do
que com o carinho, o respeito e o romantismo.
É extremamente doloroso conversar com alguém que tenha a
mesma cabeça que eu tenho e percebermos que nós somos a exceção no mundo. Somos
raros aqueles que vamos na contra mão do sistema.
E pensar que quando adolescente eu agia como um idiota a
respeito daqueles que falavam de amor em suas canções. Hoje, a música está
morta! Tudo o que temos são relatos de traições, empoderamento da idiotice humana
e putaria em cima de putaria.
Eu não sei onde o mundo se perdeu. Mas sei que minha
cabeça antiga não vai mudar. O errado não deixou de ser errado e nem o certo
deixou de ser certo só porque as pessoas inverteram os valores.
O “novo politicamente correto” é a exaltação da
imbecilidade humana. Eu não me deixo levar. Eu sou fiel as minhas convicções.
O conselho que posso dar? Não deixe de ser quem você é
apenas porque as pessoas querem que você não seja como elas definem o que é
errado! A sua cabeça é seu guia! O seu coração é seu juiz!
E se você é como eu; se pensa como eu, então não se cale!
Grite! Ainda podemos concertar o mundo com bons exemplos!
Martins, Pierre – Iguaba Grande/RJ – 26 de agosto de 2018.
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