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Como eu faria minha reforma penitenciária.

Pierre Martins / Est Ciênciais Contábeis 
O que são direitos humanos? Afinal, essa é uma resposta bem fácil. Aprendemos isso em nossas escolas, que alias são péssimas, tanto publicas quanto particulares. Existe um determinado grupo de pessoas que vivem em um conto de fadas, onde tudo é bonitinho e meigo e todos os errados tem o direito de se recuperar. Acredito que podemos recuperar pessoas sim. Mas tudo tem limite! Acredito que não devemos sentenciar a morte alguém que cometa um crime, mesmo que seja o mais cruel. Afinal, todos temos a oportunidade de nos arrepender e ser perdoados e isso foi garantido a partir da morte do nosso Jesus na cruz. O erro está no sistema penitenciário. Como podemos recuperar um delinqüente se colocamos ele na única escola eficiente de nosso pais, que é a do crime (apelidamos carinhosamente de presídio)? É fácil chamar um detento de vagabundo. Mas é mais fácil ainda fazer ele deixar de ser vagabundo. Quando se conversa com presidiários, a história é praticamente a mesma em 90% dos casos: falta de oportunidade na vida. A pessoa não tem estudo porque não tem escola, não tem saúde porque não tem hospitais e clinicas suficientes, não tem segurança porque não damos uma boa estrutura e condições de trabalho a nossos policiais. Aliás, esses se expõe a morte todos os dias e são muito mau remunerados! Então a solução seria simples: os detentos devem trabalhar. Hoje, temos dificuldade em construir escolas, hospitais entre outras coisas básicas. Porque não aproveitar essa mão de obra disponível em presídios? Não precisaríamos de auxilio reclusão, por exemplo, que tinha dinheiro do trabalhador para sustentar o criminoso. Os presos trabalhariam em diversos serviços braçais e receberiam um salário. Parte iria para o pagamento da estadia dele enquanto cumprisse a pena e parte iria para o sustento de sua família. E após o expediente, os presos deveriam receber cursos profissionalizantes para ajudar em sua reabilitação. Minha avó sempre dizia que “mente vazia é oficina de satanás”. Seguindo essa linha de raciocínio, com os detentos ocupados e cansados após um dia de trabalho e cursos não sobraria tempo para gerenciar o trafico, formar bandidos mais cruéis e crimes contra os direitos humanos dentro das prisões. Com a “ajuda de custo” que os presos dariam, poderíamos ter presídios em melhores condições, profissionais melhor remunerados no sistema carcerário, o que diminuiria a corrupção significativamente e a população ganharia mais trabalhadores e menos bandidos.
A falta de oportunidade que o mundo aqui fora impôs a nossos jovens que acabaram se voltando ao crime estaria sendo erradicada, pois ao sair da prisão, seria um trabalhador profissional em determinada área e, quem sabe até um especialista?!
Isso seria um sonho realizado para a sociedade. Por mais que digam que isso não funcionaria devido a vida aqui fora, eu contesto. Se construirmos mais hospitais, escolas, casas populares dignas e não essas que parecem ser feita de “sorrisal”, teremos condições de criar uma geração com mais oportunidade na vida. Temos que criar heróis de verdade e não deixar que os bandidos e traficantes sustentem esse posto nas comunidades. Devemos ensinar nossa futura gera geração a trabalhar e não a viver de programas sociais humilhantes que mais parecem esmolas. O trabalho engrandece e dignifica o homem. Hoje vemos um governo que humilha a população carente, criminaliza as comunidades e empobrece o conhecimento e a cultura do pais. Não precisamos de mais UPPs nas favelas, mas sim de Escolas, Hospitais, Casas dignas e emprego. Então, chamo atenção de vocês dos direitos humanos e digo: é direito humano você ter moradia, educação, saúde, segurança, renda digna ... E quem tira do ser humano esse direito não merece nem ao menos ser chamado de humano. São monstros! E não existe direitos para monstros! Não aceito que direitos humanos defendam políticos corruptos! Pois a corrupção, seja ela por menor que seja, é ela quem financia o tráfico, o roubo, o estupro, a pedofilia ... enfim, acho que deveríamos ser mais atentos a isso. Não vamos mudar o mundo apenas com uma reforma penitenciária, mas é uma gota de água limpa importantíssima no oceano de podridão da corrupção brasileira. Fica aqui a minha crítica de hoje.



Martins, Pierre – Araruama/RJ – 25 de Fevereiro de 2015.

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