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Mostrando postagens de junho, 2015

A grande guerra entre a racionalidade das coisas vivas e a irracionalidade humana.

Ontem tive a oportunidade de assistir uma palestra na Faculdade que me fez parar para pensar: Qual o rumo da sociedade terrestre? No vídeo, a palestrante retratava os problemas gerados pelo consumismo avançado e desnecessário. No decorrer do assunto, fui destacando e pensando soluções cabíveis para que realizássemos ainda em nossa geração. A Terra não é eterna e nós também não somos. O nossos antecessores, Dinossauros, foram aniquilados após 165 milhões de anos de reinado por uma mudança climática drástica causada pela provável queda de um asteroide na península de Yucatán, desencadeando uma série de catástrofes planetárias. Hoje sabemos que não vamos ser atingidos nem tão cedo por um asteroide semelhante, pois somos suficientemente inteligentes para monitorar todas as coisas no firmamento que nos ameacem. Porém, antes da extinção do K-T (conhecida pelo fim da era dos dinossauros), diversas outras aconteceram e por motivos bem distintos. Para nosso entendimento, tudo co

A futilidade de uma espécie "inteligente".

Fechei meus olhos esta noite e ao abrir já estava naquele mesmo lugar de sempre. Caminhei até a sala onde encontrava Mahat e, como sempre, lá estava meu velho amigo, com uma das mãos apoiando o queixo e a outra cruzada na parte inferior, em frente ao tórax. Na janela pudemos observar a Terra, em especial o continente Sul-Americano. - Observando o Brasil hoje, Mahat? – perguntei entusiasmado. - Sim. – respondeu com semblante sério. – Estou observando a sua nação em especial. - Terra boa! – exclamei com orgulho. – Tudo o que plantamos floresce! Temos praias lindas e paisagens incríveis! - Sim, vocês tem. – continuou sério. - Mahat, - fiquei um pouco intrigado com toda sua seriedade. – me responda uma coisa: o que esta acontecendo? Geralmente você não esta com essa cara quando conversamos. - Quais foram as principais coisas que aconteceram no Brasil essa ultima semana? - Como assim? – não entendi muito bem onde ele queria chegar. - Quero dizer, no que pensa quando lem

A mudança ou a ruína?

Depois de um dia turbulento, deitei-me em minha cama e como num flash, cá estava eu acordando na cama que mais parecia o leito de um Sudão. Levantei-me e calcei os sapatos engraçados e percorri o caminho até a velha sala onde encontrava Mahat. Ele estava com algo na mão. Logo percebi que se tratava de um instrumento musical de sopro, em forma de concha. Então ele começou a tocar uma música. A tranqüilidade daquele tom era incrível! Quando fechei os olhos, me vi em meio a um jardim. Eu podia até sentir o cheiro das flores! Eu fiquei ali por algum tempo ouvindo, enquanto se entregava naquele som incrível. Então, quando a melodia cessou, fui até ele. - Um ótimo instrumentista! – exclamei. - Nem tanto. – disse ele sorrindo com modéstia. - Como não? – continuei. – Som lindo! Maravilhoso! Eu pude me sentir em um jardim enquanto tocava. - É que essa musica é mágica. – seu tom era de humor. - Sei que sempre tem uma boa história por trás disso. - Acho que você tem aprendido bas

A grande guerra.

Aglomerado Globular Tive um dia esgotante. Mal deitei na cama e logo peguei no sono. Depois de muitas noites sumido, Mahat Zoratti voltou a aparecer em meus sonhos. Dessa vez notei algo diferente. Não acordei naquela maca, mas em uma cama com lençóis decorados como aqueles filmes que mostram Reis Orientais. Parecia um linho com tons de azul com bordados dourados. Então levantei-me e calcei uns sapatos engraçados que estavam na lateral da cama. Caminhei até a porta que se abriu automaticamente quando me aproximei. Segui por um corredor onde me deparei com uma porta aberta e reconheci aquele lugar. Era a sala onde sempre conversava com Mahat. Então me aproximei e lá estava ele, sério e o com olhar perdido no horizonte. A nossa frente havia um aglomerado globular. - Lindo, não acha? – interrompi o silêncio. - Sim, - respondeu ele ainda com o olhar distante. – muito lindo. - Por que sumiu? Fazia tempo que não nos víamos. Eu precisei de seus conselhos em alguns momentos. – indague